Especialidades

Transplante de fígado

O transplante de fígado é realizado em grande escala no Brasil, são em média 2.500 operações por ano, e o procedimento é importante pois consegue tirar o paciente de uma condição grave. Os resultados são extremamente positivos, o transplantado chega a ter em 1 ano sobrevida mais de 80% e chegam atingir 70% em 5 anos. A cirurgia é realizada em algumas horas, com uma variação pequena de caso a caso, não há necessidade de transfusão sanguínea e a recuperação é ótima.

Transplante de pâncreas

Este procedimento está muito relacionado a pacientes que possuem diabetes tipo 1 ou que apresentam pancreatite, muitas vezes acompanhada de insuficiência renal. A cirurgia é realizada em poucas horas e a recuperação do paciente é ótima, na qual o transplantado consegue viver com maior qualidade de vida, já que em 2 meses o paciente consegue voltar às atividades diárias.

Cirurgia do aparelho digestivo

As cirurgias do aparelho digestivo estão relacionadas a todos os distúrbios que envolvem o trato gastrointestinal, ou seja, qualquer doença que esteja vinculada ao aparelho digestivo, da boca até o ânus. As mais recorrentes são: cirurgia de remoção das hérnias, cirurgia da vesícula, cirurgia do refluxo e a cirurgia bariátrica.

Cirurgias minimamente invasivas (Laparoscópica ou Robótica)

Sempre damos preferência à essa técnica cirúrgica, já que, a partir dela, promovemos maior conforto ao paciente. Neste procedimento fazemos pequenas incisões ao invés de cortes grandes e, com a ajuda de um aparelho chamado artroscópio, conseguimos trabalhar com visualização direta, deixando a operação ainda mais precisa, fazendo com que o médico consiga trabalhar rapidamente.
Além de diminuir o tempo de cirurgia, este método promove muitas vantagens aos pacientes, como: redução de riscos de infecções e complicações, menor cicatriz cirúrgica, menos dor, alta hospitalar precoce, rápida recuperação.

Transplante de útero

Um grande marco da medicina que tive a honra de participar.
Em 2016, realizamos o transplante de um útero de uma doadora falecida a uma paciente de 32 anos. Após 15 meses, essa paciente deu à luz a uma menina extremamente saudável e hoje está chegando aos 4 anos. Hoje esse caso é um grande exemplo, já que posteriormente a técnica era feita apenas com transplante de útero de doadora viva.

O principal impacto é em permitir um casal experienciar a possibilidade de gerar uma vida, e o diferencial é oferecer menos risco a doadoras vivas e utilizar os úteros que seriam descartados. Assim, oferecemos mais uma opção a mulheres que vivem com problemas de fertilidade.

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